segunda-feira, 14 de junho de 2010

Apresentação


A Gestão do Conhecimento é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das organizações que reconhecem a sua crescente importância. A investigação na área da gestão do conhecimento está ligada à várias disciplinas, entre as quais, a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia, a sociologia, etc.



Perfil




Nome: Poliana Gomes Coelho

Idade: 27 anos

Profissão: Assistente Administrativa

Formação: Superior Incompleto




Nome: Roberta Abdalla de Miranda

Idade: 27 anos

Atuação: Área Administrativa

Frase: “Não seremos limitados pela informação que temos. Seremos limitados por nossa habilidade de processar esta informação.” Peter Drucker.






Nome: Miria Costa Vieira

Idade: 27 anos

Atuação: área de vendas

Desejar atuar: MKT

Frase: Nunca desista dos seus sonhos.




Nome: Márcia

Idade: 27 anos

Atuação: área fiscal e tributária

Frase: "Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam" (Henry Ford).




Nome: Hélio

Idade: 32

Atuação: Compras

Desejar atuar: Logística

Frase: "A pacíência tudo alcança."




Nome: Fernando Caçador

Frase: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo." - Apocalipse 3:20





Nome: Fabiana Xavier Ferraz

Idade: 26

Atuação: Comercial

Desejar atuar: Financeiro

Curiosidades

Olá Pessoal!


Você que está interessado em Gestão do Conhecimento, Inteligência Organizacional ou assuntos relacionados a esses temas, não pode deixar de entrar nos links abaixo:


http://www.portalmultipla.com.br/i/a/%7B8A85D007-7FD7-4705-A3CD-6DC98954D2B7%7D_Milton%20Sampaio.pdf




http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-ciclo-da-inteligencia-organizacional-em-uma-empresa-de-tecnologia-da-informacao/20930/


http://www.consultoriadomestica.com.br/cgi-bin/curso/m02/a04/m02a04t03_inteligencia_organizacional.pdf



http://www.scribd.com/Os-Recursos-Humanos-e-a-Gestao-Da-Inteligencia-Organizacional/d/7246907

Tabela Copa do Mundo 2010

Grupos

Grupo A

Data    Hora   Jogos
11/jun 11h00  África do Sul 1 x 1 México
11/jun 15h30  Uruguai 0 x 0 França
16/jun 15h30  África do Sul x Uruguai
17/jun 15h30  França x México
22/jun 11h00  México x Uruguai
22/jun 11h00  França x África do Sul

Grupo B

Data   Hora    Jogos Cidade

12/jun 08h30  Coreia do Sul 2 x 0 Grécia
12/jun 11h00  Argentina 1 x 0 Nigéria
17/jun 08h30  Argentina x Coreia do Sul Johanesburgo

17/jun 11h00  Grécia x Nigéria
22/jun 15h30  Nigéria x Coreia do Sul
22/jun 15h30  Grécia x Argentina

Grupo C

Data    Hora   Jogos
12/jun 15h30  Inglaterra 1 x 1 Estados Unidos
13/jun 08h30  Argélia 0 x 1 Eslovênia
18/jun 11h00  Eslovênia x Estados Unidos
18/jun 15h30  Inglaterra x Argélia
23/jun 11h00  Eslovênia x Inglaterra
23/jun 11h00  Estados Unidos x Argélia

Grupo D

Data    Hora   Jogos
13/jun 11h00  Sérvia 0 x 1 Gana
13/jun 15h30  Alemanha 4 x 0 Austrália
18/jun 08h30  Alemanha x Sérvia
19/jun 11h00  Gana x Austrália
23/jun 15h30  Gana x Alemanha
23/jun 15h30  Austrália x Sérvia

Grupo E

Data   Hora   Jogos
14/jun 08h30 Holanda x Dinamarca
14/jun 11h00 Japão x Camarões
19/jun 08h30 Holanda x Japão

19/jun 15h30 Camarões x Dinamarca
24/jun 15h30 Dinamarca x Japão
24/jun 15h30 Camarões x Holanda

Grupo F

Data    Hora  Jogos
14/jun 15h30 Itália x Paraguai
15/jun 08h30 Nova Zelândia x Eslováquia

20/jun 08h30 Eslováquia x Paraguai
20/jun 11h00 Itália x Nova Zelândia
24/jun 11h00 Eslováquia x Itália
24/jun 11h00 Paraguai x Nova Zelândia


Grupo G

Data    Hora  Jogos
15/jun 11h00 Costa do Marfim x Portugal
15/jun 15h30 Brasil x Coreia do Norte
20/jun 15h30 Brasil x Costa do Marfim
21/jun 08h30 Portugal x Coreia do Norte

25/jun 11h00 Portugal x Brasil
25/jun 11h00 Coreia do Norte x Costa do Marfim

Grupo H

Data   Hora  Jogos
16/jun 08h30 Honduras x Chile
16/jun 11h00 Espanha x Suíça
21/jun 11h00 Chile x Suíça
21/jun 15h30 Espanha x Honduras
25/jun 15h30 Chile x Espanha
25/jun 15h30 Suíça x Honduras

Importância da Gestão do Conhecimento nas Empresas



A globalização está fazendo com que as empresas, sem as proteções oficiais das reservas de mercado, tenham que se ajustar à Nova Economia. Precisam adequar seus custos e aumentar a produtividade para serem competitivas.

Por isso, muitas empresas já estão pensando em seus funcionários operacionais, administrativos e administradores, não mais como simples “Recursos Humanos”, mas sim, como “Capital Humano”.

Esse novo enfoque enfatiza que as pessoas são parte crucial de uma empresa e como tal, têm necessidade de serem desenvolvidas, gerenciadas e tratadas com o mesmo respeito distinguido a todos os outros capitais.



Na Nova Economia, as mudanças ocorrem com extrema rapidez e as pessoas apesar de não acompanharem essas mudanças com a mesma velocidade, têm que se amoldar às novas situações, necessitando de atenção para reduzirem ou eliminarem essa diferença e conseguirem atingir os objetivos empresariais.

Por outro lado, as empresas por muito tempo subestimaram o valor dos conhecimentos de seus funcionários. Hoje, sabe-se que a soma desse conhecimento tem um valor e que mensurá-lo e tê-lo sob controle, e acima de tudo, aplicá-lo em favor da empresa, torna-se um diferencial competitivo.

Mas para ser aplicado, não basta tê-lo. Nesse momento entra outro importante e decisivo componente: a motivação do funcionário para aplicá-lo.

Somente empresas atentas ao seu Capital Humano, conseguem reter os talentos e motivá-los a utilizar o seu conhecimento em benefício de ambos. A relação ganha/ganha faz parte dos valores dessas empresas.

Deve haver um alinhamento de todos os trabalhos de modo a converter o conhecimento dos trabalhadores em auto-realização e em benefícios para as empresas. A função gerencial passa a ter fundamental importância no desenvolvimento do “Capital Humano” devendo mesmo ser vista como sua missão.

O que diferencia as empresas na Nova Economia ou também chamada Economia da Era da Internet, é o quanto de valor elas criam para seus clientes e consumidores.

A frase: “As empresas se constroem através de pessoas e nunca serão maiores ou melhores que as pessoas que a compõe.”(autor desconhecido) exemplifica bem, o quanto a qualidade das pessoas pode ser o diferencial competitivo num mercado globalizado.

Nesse ponto, o Capital Humano é o que faz a diferença. Os outros capitais, tais como cadeiras, computadores, salas, etc. devem trabalhar para as pessoas e nunca devem ser tratados melhor que essas pessoas.

Por traz da melhor tecnologia, sempre haverá uma pessoa para comandá-la.

Outro fator de extrema importância a ser analisado, é o custo da reposição de talentos que deixam a empresa.

A maioria das pessoas muda de emprego em busca de trabalhos mais desafiadores, respeito profissional e a possibilidade de influenciar a organização.

Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada pela Korn/Ferry International, apresentada no Fórum Mundial de Economia de 2001 em Davos na Suíça.

Reter talentos é sem dúvida um desafio para as organizações. Muitas empresas já comprovaram que é mais econômico desenvolver um plano de retenção, do que buscar outros talentos no mercado. Até porque não existem tantos talentos prontos no mercado para suprir todas as

empresas.

.:: Por Onde Começar? ::.

Não basta simplesmente contratar um curso já pronto ou desenvolver o seu próprio curso com o material utilizado nas aulas presenciais e colocá-lo na Internet ou Intranet da empresa para ser acessado pelos empregados.

Esse é de fato, o caminho mais simples e provavelmente o mais econômico inicialmente.

Sim, inicialmente, pois ao longo do tempo pode tornar-se tão ou mais dispendioso que um sistema completo e bem planejado. Além do que, uma iniciativa dessas sem os correspondentes controles e avaliação, pode desestimular os empregados a utilizarem o computador para aprenderem, e os empresários, diretores e gerentes a investirem num sistema mais abrangente e sério.

No nosso entender, o primeiro passo, é a organização decidir se quer ter mais um programa de treinamento, ou se quer ter um sistema de capacitação e desenvolvimento de talentos.

Se a opção for por ter mais um programa de treinamento, espera-se que essa decisão esteja baseada na conclusão da necessidade apresentada por ocasião do desenvolvimento de um sistema de capacitação e desenvolvimento de talentos. Caso contrário, o sucesso desse treinamento é questionável e a aplicação dos conhecimentos adquiridos (?) não terá como ser medida.

Se por outro lado, a opção for por ter um sistema de capacitação e desenvolvimento de talentos, que é o que recomendamos, a primeira coisa a se fazer é quebrar os paradigmas tradicionais de treinamento.

No gráfico abaixo, descrevemos o esquema completo de um sistema adequado:



Vamos detalhar todos os componentes desse gráfico:

Por Ambiente de Aprendizagem (AA), entendemos ser aquele que as organizações conscientemente desenvolvem e que tem por objetivo propiciar a todos na organização, independentemente do nível hierárquico, a oportunidade de aumentar seus conhecimentos e instrução. Essa característica é claramente identificada através de ações concretas, tais como: criação e desenvolvimento de cursos de alfabetização e supletivos; incentivo financeiro através de bolsas de estudo para graduação e pós-graduação; criação de bibliotecas fixas e circulantes; salas de estudo e leitura de jornais e revistas técnicas e assuntos gerais; treinamentos operacionais e administrativos; acesso à Internet e outros.

Mas não basta ter todas essa ações implementadas se as mesmas forem independentes, sem uma organização formal, e não tiverem um objetivo macro e mensurável.

Para que a organização possa mensurar e obter resultados desses investimentos, é que se faz necessário a implantação de um Sistema de Gerenciamento do Aprendizado (SGA).

Esse Sistema terá como finalidade precípua garantir através de ações e controles específicos, que tanto o investimento em treinamento quanto em ampliação do conhecimento, tenham retorno para a organização na melhoria da qualidade do Capital Humano e conseqüente dos produtos, dos níveis de produtividade, da satisfação dos clientes.

O SGA está dividido em outros dois sistemas para que melhor se possa entender a sua aplicação. Primeiro o Sistema Integrado de Gerenciamento do Aprendizado (SIGA) e o Sistema de Gerenciamento do Conhecimento (SGC). O SIGA por sua vez, está dividido em dois outros sistemas inter-relacionados e complementares que são o Sistema de Gerenciamento do Treinamento (SGT) e o Sistema de Gerenciamento do Plano de Carreira (SGPC).

O SIGA irá conjuminar os esforços de treinamento e de desenvolvimento orientados e desenvolvidos pela organização para a melhoria e qualificação do Capital Humano, com aqueles desenvolvidos pelos empregados (o Capital Humano) como investimento pessoal em suas carreiras.

O SGT promoverá a integração entre os sistemas de treinamento aplicados e que tipicamente são: os presenciais, os treinamentos vivenciais, os treinamentos por instrução programada através de manuais, o E-Learning que por sua vez pode ser dividido em Treinamento Baseado em Computador (TBC) e Treinamento Baseado na Web (TBW) e o Treinamento no Cargo (Trainnig on the Job). Esses treinamentos são definidos tomando-se em conta a Missão e Visão da organização comparada às qualificações e necessidades de desenvolvimento dos seus Talentos (Capital Humano) apuradas pelo SGPC.

O SGPC por sua vez, é um Sistema baseado na comunicação franca e aberta e feedback positivo e autêntico de mão dupla, onde tanto a Organização como os componentes de seu Capital Humano, sabem onde querem e devem chegar, identificam claramente o estágio em que se encontram, traçam objetivos em conjunto e assumem cada um, a sua parte de responsabilidade para atingi-los. Muitos instrumentos e ferramentas podem ser utilizados nesse Sistema: a Administração por Objetivos, a Pesquisa de Clima Organizacional, a Avaliação 360°, questionários e entrevistas pessoais, análise de potencial e desempenho, etc.

O Sistema de Gerenciamento do Conhecimento (SGC) é sem dúvida um dos mais importantes sistemas a serem desenvolvidos e implantados pelas organizações, para que possam disseminar toda informação e conhecimento que as permeiam.

Na grande maioria das organizações é comum que um determinado funcionário seja inscrito em um curso ou seminário, ao fim do qual, retoma as suas atividades cotidianas e eventualmente passa a utilizar o novo conhecimento adquirido, se é que de fato adquiriu algum.

A organização, representada pelo chefe imediato desse funcionário, normalmente não avalia qual novo conhecimento esse funcionário adquiriu e principalmente, não se certifica se ele está sendo aplicado em benefício da organização. Também não se preocupa que esse novo conhecimento fique restrito somente a uma pessoa, não propiciando a sua disseminação para os demais funcionários.

Conclusão: quando esse funcionário que recebeu investimentos para adquirir novos conhecimentos, desvincular-se da organização, o conhecimento vai junto com ele e a organização terá que refazer o investimento em outro funcionário e assim sucessivamente, com enorme dispêndio de recursos financeiros e principalmente de tempo.

Uma forma de garantir que o conhecimento seja compartilhado por toda organização é desenvolvendo um SGC. As ferramentas são inúmeras e variam desde simples reuniões pós-treinamento para divulgação e análise do aprendizado, até as mais modernas que são as salas de bate-papo, fóruns e conferências pela Internet.

Por exemplo, numa videoconferência, pode-se colocar um assunto ou problema para ser resolvido em grupo, de forma que todos possam opinar e contribuir para uma conclusão que seja aceita pela organização. O mesmo pode ser feito através de fóruns de debate sobre assuntos previamente agendados.

Mas o mais importante, é que tudo isso fique registrado e acessível a todos na organização para consulta a qualquer tempo.



Capital Intelectual


Capital Intelectual - Gestão do Conhecimento


Prof. João Beserra da Silva

(Escritor, conferencista e facilitador, também em vendas automotivas)

O maior patrimônio dos relacionamentos humanos é a amizade. O maior capital é o conhecimento. O capital financeiro guardado estagna e desvaloriza-se; assim também é com o conhecimento. Só tem valor quando investido. Rende dividendos, se bem aplicado.

Como nas bolsas de valores, assim é a bolsa dos conhecimentos. Nada valem se ficarem no egoísmo pessoal. Como “dinheiro atrai dinheiro”, conhecimento atrai conhecimento, se investido no interesse de outros, à disposição das comunidades, com sabedoria e humildade.

Um dos pontos fundamentais na Gestão do Conhecimento é a liderança. Muitas pessoas demonstram nada possuírem de líderes ao negarem o conhecimento de outros. O conhecimento, se multiplicado de forma organizada, sem sonegação, prospera e faz prosperar, associando-se a empreendimentos vitoriosos. Quem sonega imposto comete crime; quem subtrai conhecimentos, pratica injustiça; bloqueia talentos, impede o desenvolvimento; fere princípios, direitos e ética humana.

Neste mundo moderno gerir conhecimento, como capital intelectual, sem valorizar o ser humano e motivá-lo, é o mesmo que aplicar dinheiro bom em ação sem valor. A Gestão de Conhecimento, ao utilizar o capital intelectual, deve definir como fator preponderante a velocidade e o encantamento com a novidade dos benefícios. Passamos as épocas demoradas e enfadonhas das circulares, dos comunicados, das mensagens via telex. Hoje, somos movidos pelas mudanças dentro das próprias mudanças, cuja única certeza é a mudança. Portanto, os processos da Gestão de Conhecimento de modo algum poderão ser lentos; devem ser ágeis, embora refletidos e amadurecidos.

Assim, seguindo esse caminho – o da velocidade – para evitar incorrer no erro de chegar depois, a pessoa na gerência de conhecimentos, sejam pessoais ou coletivos, deve possuir a condição indispensável da serenidade e do poder desenvolvido da intuição. As mais importantes decisões que beneficiaram a Humanidade foram tomadas em segundos.
As idéias brotam no espírito humano e são como tumores no físico que precisam sair. Idéias fantásticas, quando brotam do espírito de pessoas igualmente fantásticas necessitam ser postas em prática imediatamente. No dizer de Shaskepeare, ação é eloqüência. Há muita gente sonegando idéias e protelando decisões. Vão pagar pelo crime de matar no nascedouro a fonte do saber. Infelizmente, muitos “chefes” agem assim com receio de perder o posto, em virtude do que jamais se tornarão líderes e continuarão ser pesos para as suas corporações...

Ao contrário, na Gestão de Conhecimentos, onde estiverem presentes o respeito, o amor, a confiança, a solidariedade, o espírito de parceria, a consciência formada no “nós”, distanciada do “eu”, o líder vai fomentar o maior banco de talentos. Porque o talento é como a água, quanto mais se usa mais a fonte dispõe para oferecer.

Profissionais de Recursos Humanos lembrem-se de que a qualidade total, tão apregoada em nossos tempos, sem a qualidade pessoal é verdadeira falácia, é um engodo, que se esconde atrás de algumas formas de ISO. Qualidade é efeito, conseqüência de algo que a precede. A preocupação exagerada com a qualidade final pode transformar-se em psicose coletiva, em detrimento do essencial que é a qualidade pessoal.

Antes do profissional e do produto, até mesmo da própria empresa, está a pessoa humana, em todos os níveis. Qualquer programa de recursos humanos que descuide dela está bem distante de alcançar resultados duradouros. Cuidado com imensas listas de como gerir conhecimento ou administrar capital intelectual, se permanecerem alheios à Motivação Humana. Se desse jeito o for, o Capital Intelectual fica como semente esmagada, seca ou mofada e sem água. Para gerir o conhecimento humano é preciso que os líderes despertem para a magia do elogio, para o trinômio milagroso da eficiência.

Quem se descuida da pessoa, perde o profissional. A pessoa e o profissional são inseparáveis. Malgrados sejam uma só, quem se apresenta primeiro é a pessoa. Tanto no vendedor quanto no diretor; tanto nas funções mais simples quanto nas mais complexas. Tanto nos poderes temporais quanto nos religiosos, a pessoa está acima de tudo; muito antes do produto que nasceu em seu espírito criativo e transformador.

Está também no cliente, que antes de ser consumidor ou usuário de serviços, é pessoa humana. Está nos cargos públicos, nos ministérios, na magistratura, no professorado, na polícia e nos campos de esportes. De igual maneira, nos religiosos, e em todas as atividades.

O caráter é indelével e indissociável da pessoa. As características pessoais agregam-se às do profissional. Vale ressaltar mais uma vez, um e outro estão no mesmo ser, sem se apartarem. Devem estar unidos, intrinsecamente ligados. Desconhecer essas premissas é o mesmo que afirmar nada saber acerca de gerenciar ou administrar. A vida é uma escola e o ser humano é uma universidade e os mestres deveriam estar na área de Recursos Humanos.

Se a pessoa é dotada de boa índole, de caráter bem formado, de estrutura familiar sólida, de amor à vida, de vontade de servir, de garra, com evidência, esforça-se para ser profissional de renome.





sábado, 5 de junho de 2010

Google... De onde veio, para onde vai?

Sabe aqueles dias em que algo acontece e que muda a história do mundo? Então uma nova página da história da internet começou a ser escrita no verão (estadunidense) do ano de 1995, nos corredores da Universidade de Michigan. Larry Page e Sergey Brin se conhecem e, a partir daquele momento, os rumos da internet se modificam, pois a parceria entre os criadores do Google estava selada para sempre. A ferramenta de busca do Google surgiu, em 15 de setembro de 1997.
Com uma idéia genial e muita competência, os fundadores do Google transformaram sua marca um sinônimo de buscas na internet. Não é a toa que depois de aproximadamente quinze anos, o Google ocupa o topo da lista das marcas mais valiosas do mundo, desbancando gigantes que estão no mercado há dezenas de anos, como as montadoras de automóveis e eletrodomésticos. Com um valor de marca na casa dos U$ 100 bilhões, o Google prova mais uma vez toda sua força.
Nos últimos anos, a expansão da empresa pelos mais variados segmentos como anúncios (AdSenses e AdWords), e-mail (Gmail), comunidades sociais (Orkut), busca de endereços e mapas (Maps), softwares (Earth, Picasa, Chrome) e aquisição de diversos serviços bem sucedidos como YouTube e Writely (hoje Google Docs), dentre vários outros aplicativos; estabelecem uma imagem onipresente da empresa tanto no mundo online como no offline.
O Google é sinônimo de empresa versátil, pois atirou para todos os lados e, inacreditavelmente, acertou quase todos os tiros.
Anualmente, os criadores do Google reúnem e misturam especialistas de todas as áreas e pedem a eles para falar e discutir com uma platéia composta de gente do mercado vinda das várias partes do planeta. Realizam essa discussão num encontro chamado Zeitgeist, palavra alemã que significa "o espírito do tempo". Em 2006, o evento aconteceu no começo de outubro, em Mountain View, Califórnia, na sede do Google.
Na mesma proporção do crescimento financeiro; nos últimos quatro anos, o número de funcionários mais que quintuplicou. Contratar quase 500 pessoas por mês, em vários países do mundo, tem desafiado um sistema que tradicionalmente revira o histórico e o perfil dos candidatos antes da contratação. O nível da formação acadêmica, o resultado das notas na faculdade e a capacidade do indivíduo de se encaixar na cultura Google. Quantos livros o candidato leu ou sua habilidade em responder alguma pergunta com rapidez não são as coisas mais importantes. O Google é um ambiente diferente, com uma estrutura horizontal em que o nível hierárquico tem menos influencia do que a capacidade de colaboração do indivíduo.
Mais recentemente, o Google colocou um freio numa de suas políticas mais polêmicas -- o lema "Contrate o quanto puder". "Provavelmente poderíamos bancar o custo das contratações a mais, mas queremos ser mais conservadores com as finanças daqui para frente", diz a americana Stacy Sullivan, vice-presidente de cultura do Google, uma veterana com nove anos de casa.
Em vez de centrar esforços em fazer a equipe crescer, agora o Google precisa organizar a horda de funcionários que vem acumulando em seus escritórios. Uma das tarefas mais complexas é estabelecer a hierarquia da empresa.
Um estirão como o do Google também deixa marcas físicas. Em alguns departamentos, a superlotação acabou fazendo com que salas de reunião se transformassem em escritórios. Por isso, a empresa não pára de comprar ou construir prédios vizinhos à sua sede.
Desde fevereiro, o Google está sendo obrigado a lidar com um novo e incômodo problema: a pressão por resultados.
Até agora, essas mudanças não parecem causar impacto no clima entre os funcionários. Em 2006 e 2007, o Google foi eleito a melhor empresa para trabalhar nos Estados Unidos pela revista Fortune. Embora a companhia tenha registrado baixas, é possível ver dezenas de funcionários que literalmente vestem a camisa e vão ao trabalho com roupas que estampam o logotipo do Google.
O Google revolucionou nossa maneira de pensar na web e a própria web. Hoje, ser destaque no Google é estar no topo do mundo, ainda mais em um planeta em que 205 milhões de residências estão ligados à internet.
Vamos aguardar as próximas novidades nas buscas e acompanhar sua evolução e a da internet.
E você, usuário antenado? Como vê o passado, o presente e o futuro do Google? Será que ele vai perder a majestade ou o posto de referência nas buscas? Dê sua opinião.

CURIOSIDADES


O nome Google foi escolhido por causa da expressão googol, que representa o número 1 seguido de 100 zeros, para demonstrar assim a imensidão da Web.
A expressão googol surgiu de um fato um tanto quanto curioso, o matemático Edward Kasner questionou o seu sobrinho de 8 anos sobre a forma como ele descreveria um número grande - um número realmente grande: o maior número que ele imaginasse. O pequeno Milton Sirotta emitiu um som de resposta que Kasner traduziu por "googol".
Segundo o documentário de Biography Channel sobre os criadores do Google, quando o primeiro investidor da empresa passou um cheque de 100 mil dólares perguntou a que ordem o devia passar. Brin e Page disseram que queriam dar o nome de "Googol" à empresa, mas o empresário, possivelmente por ignorância, escreveu "Google", obrigando, assim, que a empresa tivesse este nome.


Caso Anhanguera


A educação vai a bolsa de valores
Faculdades abrem o capital para crescer – e os estudantes também podem ganhar com isso

Camila Pereira
Lailson Santos


Antonio Carbonari, da Anhanguera: de um negócio entre amigos à bolsa de valores

Poucos setores têm se transformado tanto no Brasil quanto o de ensino superior privado. O sinal mais claro disso é a recente entrada das universidades na bolsa de valores. Quatro grupos já abriram seu capital e logo virão pelo menos mais três, entre eles o Iuni (do Centro-Oeste), o Maurício de Nassau (o maior do Nordeste) e o Veris Educacional, ao qual pertence o Ibmec. O presidente do Veris, Eduardo Wurzmann, resume a motivação comum a essas empresas: "Não há maneira melhor de patrocinar a expansão das universidades". Redes de ensino superior não são uma novidade no país. Elas surgiram cerca de dez anos atrás. Com a bolsa, agora, ganham um novo – e decisivo – impulso. O grupo Kroton, dono das escolas e faculdades Pitágoras, chegou à bolsa com oito faculdades e hoje tem 25. O Anhanguera passou de dezessete para 47 instituições em pouco mais de um ano. Foi o grupo que mais deu certo: o valor das ações já cresceu 50%. Trata-se ainda de um caso emblemático da profissionalização pela qual passam as universidades. Basta saber que o presidente do grupo, o professor de matemática Antonio Carbonari Netto, resolveu abrir sua primeira faculdade no interior de São Paulo baseado numa "intuição". Uniu-se a três colegas e hipotecou a própria casa para conseguir um empréstimo no banco. "Virei empresário sem saber o básico", conta ele. Hoje, recebe investidores estrangeiros interessados em comprar suas ações.
O ingresso das faculdades no mercado de capitais não provoca apenas uma mudança fundamental na condução desse tipo de negócio no país. Pode representar, também, um avanço para os alunos. Foi o que se viu nos Estados Unidos, onde as universidades começaram a aventurar-se na bolsa quinze anos atrás. A breve experiência brasileira aponta para o mesmo tipo de ganho: mensalidades mais baixas, avanços na infra-estrutura e, por vezes, até a melhora do ensino. Ao abrirem o capital, as universidades juntam dinheiro para esparramar-se por vários endereços e logo se transformam em redes de ensino, nas quais tudo é pensado em grande escala. Na prática, nenhum funcionário vai mais à loja vizinha comprar papel e tinta ou uma impressora nova. Esses artigos são encomendados aos milhares, o que reduz os custos. Torna-se possível, por exemplo, a compra de equipamentos para um laboratório pela metade do preço – daí as chances de a infra-estrutura melhorar. Com esse tipo de economia, a margem de lucro de uma faculdade, que normalmente beira os 7%, chega a 20%. É por isso que grupos que entraram na bolsa, como Anhanguera e Estácio de Sá, conseguem cobrar mensalidades até 50% mais baixas.
Para certas faculdades, a entrada na bolsa acaba tendo ainda impacto positivo no nível do ensino (o que não faz mal às universidades brasileiras). Uma das razões remete, de novo, aos ganhos de escala. Numa rede, os custos com a confecção de currículos e material didático (parte do negócio que sai caro para as universidades) caem drasticamente. O mesmo material é adotado em dezenas de faculdades. Foi justamente por isso que o Kroton (grupo já tradicional no ensino básico, como o SEB, outro que entrou na bolsa) investiu alto na contratação de uma equipe de especialistas em diversas áreas, com a missão de elaborar um plano pedagógico. Outro fator que pode impulsionar a melhora do ensino diz respeito à simples lógica do mercado: faculdades muito ruins espantam os investidores e, por isso, aquelas que vão à bolsa têm de se preocupar mais com o lado acadêmico. Diante de notas baixas em alguns de seus cursos em provas aplicadas pelo Ministério da Educação, a Anhanguera decidiu enviar professores para um curso de reciclagem.
A experiência de entrar na bolsa nem sempre é fácil, especialmente para um setor tão pouco profissionalizado. Para abrir o capital, os grupos precisam apresentar três anos de contas auditadas, um conselho de administração e metas bem definidas de expansão. Freqüentemente, uma reorganização dolorosa do negócio é necessária. A Estácio de Sá, o maior grupo de ensino superior do país, com quase 200 000 alunos, passou por maus momentos depois que entrou na bolsa. Faltou planejamento. Para se ter uma idéia, apenas seis meses antes da abertura do capital o grupo se tornou, oficialmente, uma instituição com fins lucrativos, requisito básico para o IPO. A evidente desorganização afastou os investidores, e o valor das ações caiu à metade. A reação veio há dois meses, quando o GP Investimentos, o maior gestor de recursos de terceiros no Brasil, comprou 20% das ações. Conferiu credibilidade ao negócio. O que atrapalhou a Estácio foi justamente o trunfo da Anhanguera. O grupo, hoje com 47 faculdades e previsão de faturamento neste ano de 600 milhões de reais, começou a se preparar para abrir o capital com quatro anos de antecedência. A transição deu-se com a supervisão do fundo de investimentos Pátria, hoje dono de 50% das ações. Enquanto os grandes grupos crescem, as pequenas faculdades sofrem. Como sabem que será difícil competir com uma rede de ensino, seus donos começam a passar o negócio adiante.
Ocorre hoje no Brasil um fenômeno que teve início nos Estados Unidos, na década de 90, quando grupos de ensino abriram capital na bolsa, motivados pela expansão num nicho até então pouco explorado: o ensino universitário para gente mais velha. Deu certo. O recente ingresso das faculdades brasileiras na bolsa é impulsionado por uma outra realidade, mais parecida com a da China e da Índia, onde grupos de ensino também abrem seu capital. Esses países têm ainda muitos jovens fora das universidades (87% deles no Brasil) e vivem momentos de expansão da economia – o que significa mais dinheiro no bolso das pessoas para pagar por educação. Não por acaso, são boas as perspectivas de expansão do faturamento nesse setor: os 20,5 bilhões de reais deste ano devem chegar a 28 bilhões de reais em 2012, segundo uma projeção da consultoria Hoper. São números polpudos o bastante para atrair estrangeiros. Eles já são a maioria dos investidores em universidades brasileiras na bolsa – e têm apostado também fora do mercado de ações.
O grupo americano Laureate foi o primeiro a se tornar sócio de uma universidade brasileira, a Anhembi Morumbi, em 2005. Na semana passada, o igualmente americano Apollo, o maior grupo de ensino do mundo, ofereceu 2,5 bilhões de reais pela Universidade Paulista (Unip), do empresário João Carlos Di Genio. É a maior proposta já feita nesse mercado. Mais um sinal de que a educação no Brasil se tornou não apenas um bom negócio, mas um negócio diferente.

Case Gurgel


CASE GURGEL


Fundada em 1º setembro de 1969 pelo engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, a empresa que leva o seu nome representa uma importante experiência nacional na indústria de automóveis e que em 25 anos produziu utilitários, carros urbanos e até elétricos, com capital 100% brasileiro.

O engenheiro Gurgel começou produzindo Karts e minicarros para crianças e em 1969 fundou a Gurgel Veículos. Sempre batizou seus carros com nomes brasileiros homenageando as tribos indígenas. Seu primeiro modelo era um bugue chamado Ipanema. Em 1973 deu início ao sucesso da marca com o modelo Xavante, que foi seu principal produto agradando o público por sair da concepção tradicional dos bugues, e também ao exército que fez grande encomenda.

Em 1974, a Gurgel apresentou um pioneiro projeto de carro elétrico chamado Itaipu mas este apresentou problemas com a durabilidade, capacidade e peso das baterias o que até hoje é um desafio para a empresa automobilística. Após cinco anos de estudo, em 1980, foi testado outro veículo de tração elétrica, o Itaipu E400, um furgão com desenho moderno e agradável. Era um veículo estritamente urbano para duas pessoas, e eram necessárias 7 horas em média e 220 volts para recarregá-lo.

Em 1980 sua linha era composta de 10 modelos, com motores a gasolina ou álcool.
A valente empresa nacional crescia, sua fábrica contava com 272 empregados. Em 1977 e 1978, a Gurgel foi o primeiro exportador na categoria veículos especiais e o segundo em produção e faturamento. Cerca de 25% da produção seguia para fora do Brasil e eram fabricados 10 carros por dia.

Além dos utilitários, Gurgel sonhava com um minicarro econômico, barato e 100% brasileiro para os centros urbanos. Em 7 de setembro de 1987, foi apresentado o projeto Cena, “Carro Econômico Nacional”, ou Gurgel 280, o primeiro minicarro da empresa, projetado para ser o mais barato do país.

Apoiando a indústria nacional, o Governo Federal concedeu o direito de pagar apenas 5% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o carrinho, enquanto os demais carros pagavam 25% ou mais. Devido aos incentivos fiscais, os carros eram cerca de 30% mais baratos que os compactos de outras montadoras, como exemplo o FIAT Uno. Infelizmente, quando parecia estar surgindo uma nova potência nacional no mercado automobilístico, o governo isenta todos ao carros com motor menor que 1000cm3 do IPI, o que acaba sendo uma traição a Gurgel pois as outras montadoras lançaram veículos com o mesmo preço do BR-800 mas oferecendo mais espaço e desempenho. O sonho da Gurgel que era ser um fabricante nacional de automóveis, acaba enfraquecido pelas dívidas e pela concorrência das multinacionais e acaba pedindo concordata em 1993. Numa última tentativa de salvar a fábrica a Gurgel pede um financiamento ao governo federal que é negado e as portas das fábricas se fecham no fim de 1994. Sem dúvida o grande engenheiro João Gurgel deixou seu legado na indústria nacional. Foi um homem à frente do seu tempo, corajoso e patriota que infelizmente não conseguiu suportar sozinho a concorrência das grandes multinacionais.

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